18/09/2025 Compartilhar
O déficit habitacional no Brasil caiu para 5,97 milhões de moradias em 2023, o menor número desde o início da série histórica pesquisada pela Fundação João Pinheiro, iniciada em 2016. A GloboNews teve acesso com exclusividade aos dados do relatório.A carência de moradias caiu 3,8% em relação a 2022. O desafio, porém, não é apenas ampliar a construção, mas assegurar qualidade. Nesse contexto, a inadequação habitacional aumentou 4,34% e atingiu 27,6 milhões de domicílios urbanos.Déficit habitacionalO Sudeste (2,31 milhões) e o Nordeste (1,63 milhões) concentram os maiores números absolutos de déficit, seguidos por Norte, Sul e Centro-Oeste. Em 2023, a maior parte do déficit foi registrada fora das regiões metropolitanas.O maior fator é o ônus excessivo com aluguel urbano, que atinge 3.665.440 domicílios (61,3%), seguido por habitações precárias (1.241.437) e por situações de coabitação (1.070.440). (entenda melhor cada um deles abaixo)Os estados mais impactados pelo déficit habitacional são São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais. Os menores números estão em Roraima, Acre e Tocantins."A gente tem também observado um aumento desse ônus, principalmente em comunidades, favelas, em grandes capitais, em grandes regiões metropolitanas, que estão mais bem localizados na malha urbana”, diz Frederico Poley, coordenador de habitação e saneamento da Fundação João Pinheiro.“Isso também é um fenômeno interessante. Essas áreas parecem, tudo está indicando, que tem aumentado sua densidade", completa.Inadequação de domicíliosOs mais de 27 milhões de domicílios inadequados correspondem a 40,8% do total de residências urbanas consideradas duráveis no país.As regiões Nordeste e Sudeste lideram o indicador, com cerca de 9 milhões e 8 milhões de domicílios inadequados, respectivamente.Em seguida aparecem as regiões Sul, Norte e Centro-Oeste, nessa ordem, em valores absolutos para o total brasileiro.Segundo o levantamento, a inadequação é mais frequente em domicílios situados fora das regiões metropolitanas.Outros destaques🌎 Desigualdades regionaisNorte: apresenta a maior taxa relativa de déficit (11,9%) e de inadequação (74,5%). No Pará, o índice chega a 81,7%.Nordeste: déficit de 1,63 milhão; inadequação acima de 60%. A Bahia é a única unidade da federação abaixo de 50%.Sudeste: déficit de 2,31 milhões (39%), concentrado no aluguel. No Rio de Janeiro, a inadequação é de 48,3%; em São Paulo, de 21,2%.Sul: déficit de 713 mil, com 43,5% de inadequação. O destaque é para problemas edilícios.Centro-Oeste: déficit de 587 mil. A região apresenta heterogeneidade, com inadequação fundiária chegando a 28,7% entre lares de alta renda.
Fonte: G1.globo
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