A Fundação Mudes é responsável por faze a mediação entre as empresas conveniadas que oferecem vagas de estágio e estudantes de ensino médio, técnico e superior que estão buscando oportunidade de trabalho. Gerente de seleção, Sueli Fernandes diz quais são os prejuízos decorrentes de mentiras no ambiente corporativo.
Quais são as consequências que contar mentiras no trabalho podem ocasionar?
Normalmente, essas mentiras vão desde a alegação de falsas doenças até a morte de parentes. A mentira é uma péssima saída em qualquer situação e a consequência mais provável é a perda de credibilidade não só diante do empregador como dos próprios colegas. Com o advento das redes sociais, amplamente utilizadas por todos, é quase impossível se manter fora do alcance das pessoas. A mentira acaba escravizando o mentiroso que vai precisar contar outras mentiras para sustentar a primeira. Portanto, mentir é um péssimo negócio.
E quando a pessoa mente sobre suas habilidades e experiências no currículo?
Essa é uma mentira de perna curta, pois o entrevistador com a sua experiência dificilmente não perceberá. A própria linguagem corporal pode denunciar se o candidato está mentindo e despertar a atenção do entrevistador.
E quando a mentira diz respeito a um colega de trabalho e acaba sendo classificada como calúnia ou difamação?
Isso irá comprometer a carreira de quem inventou.
E a vítima, como fica nessa história?
O comportamento ético é o mínimo que se pode esperar de um colaborador. A calúnia ou difamação de um companheiro de trabalho fere completamente os princípios éticos e, além da demonstração de impiedade, pode levar o infrator a um processo com sérias consequências para sua carreira profissional e sua vida pessoal. Mesmo que o caluniador seja punido, a vítima também terá sua vida devassada com danos incalculáveis.